O aniversariante mais fofo do mundo!

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Ampliando o cardápio!!



Oi, gente!

Hoje vou falar um pouco da minha experiência com a introdução de novos sabores na dieta do Léo. A partir do quinto mês (quarto para as mães que têm que voltar a trabalhar), os pediatras liberam os suquinhos e as frutinhas.
Eu recomendo que você compre utensílios exclusivos para o bebê, pois ele ainda é frágil nessa época e eles terão que ser limpos e esterelizados a cada uso. Eu comprei até bucha exclusiva para ele.

Pois bem, primeiro começamos com os suquinhos. É bem lógico, já que nessa época o bebê deverá estar acostumado a tomar líquidos na mamadeira. As frutas recomendadas para iniciar os sucos são a laranja lima, o melão e a melancia. Para fazer o suco da laranja é só espremer e passar por uma peneira fina, com a ajuda de uma espátula. O melão e a melancia, eu corto em cubos, coloco um pouco de água filtrada e bato no mixer. Depois passo na peneira fina com a ajuda de uma espátula. É importante dar um único sabor de cada vez, uma a duas vezes ao dia, por três dias, para verificar se o bebê apresenta alguma reação indesejada, como alergias, diarréia, aftas, etc. Leo não teve reação alguma. Ainda bem! A princípio, ele não gostou muito da laranja e gostou bastante do melão. Hoje ele toma todos os sucos, em pouca quantidade, mas gosta mesmo do de manga!

Quanto às frutinhas, o recomendado normalmente é iniciar pela banana prata, mamão, pêra e maçã. Em pesquisas na internet, vi que as mães veteranas sugerem começar pela pêra, que dá menos reações e têm sabor mais neutro. Quando ofereci a pêra para o Léo, fiz como minha mãe fazia: raspei a parte central com uma colherinha. Ele não gostou muito e quando se empolgava eu não conseguia acompanhar o ritmo dele, porque esse negócio de raspar na hora é um pouco demorado para a ansiedade do meu pequeno. Consultei novamente a internet e achei a receita de uma compotinha de pêra. É super simples: descasque e pique a pêra em cubos. Eu sugiro a pêra willians madura, pelo sabor e consistência. Depois, coloque os cubos em um recipiente de vidro e cubra com água filtrada. Leve ao microondas por 3 minutos. Tire, espere esfriar um pouco. Escorra e bata os cubos no processador de alimentos. Coloque em potinhos e leve à geladeira para esfriar um pouco. Ele amou a pêra desse jeito! Come tudinho até hoje! Eu também preparo dessa forma a maçã (sugiro argentina ou red), o pêssego e a manga (sugiro tommy). Ele come todas com gosto!

Todos os meses eu pergunto para a pediatra o que pode entrar, porque quero que ele conheça uma grande variedade de sabores, sem prejudicar seu pequeno organismo. E me esforço para encontrar formas de oferecer, mesmo que ele não goste da fruta de primeira. A banana amassadinha foi campeã desde o começo! Hoje, eu invento um pouco, cozinhando a banana cortada em rodelas em um pouco de água filtrada e colocando um pouquinho de açúcar orgânico e canela em pó. É claro que eu passo tudo pelo processador de alimentos. Quando a textura fica muito líquida eu ainda coloco meia colherinha de café de farinha de aveia e cozinho mais um pouco. A farinha faz a textura engrossar e ficar parecida com aquelas papinhas doces que são vendidas em potinhos no supermercado.

As meninas do berçário não gostam dessa estória de cozinhar as frutas e passar pelo processador. Elas acham que cozinhando perde-se os nutrientes e que amassando com garfo e passando por uma peneira grossa a textura fica mais grosseira e, portanto, mais apropriada para estimular a mastigação. OK, entendo e me comprometo a parar de usar o processador assim que os primeiros dentes de leite sairem. No entanto, minha prioridade, por enquanto, é apresentar sabores e despertar o prazer de comer. Se ele gosta mais das frutinhas cozidas e processadas, sorry, mas vou manter assim por hora.

Como sempre, cada bebê é único e talvez o seu exija menos ou mais esforço do que o meu para introduzir novos alimentos. Hoje, Léo é o bebê que melhor come no berçário. Quando eu mando frutas novas, as meninas até me perguntam como eu costumo oferecer e ficam pasmas com o ânimo dele para comer. É muito mais fácil comprar coisas prontas e dar ao bebê, mas é muito mais saudável e proveitoso para ele ter contato com alimentos fresquinhos e naturais.

Espero ter ajudado a inspirá-las para ajudar a despertar no seu filho o apetite pelas frutas!

bjs

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tirando o bebê do peito

Como já escrevi em outros posts, amamentar não é nada fácil. Realmente exige persistência e paciência da mãe e muita força e persistência do próprio bebê. Vocês também já sabem que eu e Leo estávamos sofrendo em todas as mamadas.

Por causa disso, quando Leozinho engrenou na mamadeira, o Clayton (meu marido) me pediu para ir reduzindo as mamadas no peito, pois até então eu dava a mamadeira e depois complementava com peito em todas as mamadas.

Acabei reduzindo, mas continuei tirando o leite porque chegava a doer o peito de tanto leite que eu tinha. Em determinado momento, eu estava dando o peito apenas à noite, que é o que eu conseguiria fazer depois de voltar ao trabalho. Ao mesmo tempo, as cólicas do bebê reduziram consideravelmente e ele começou a dormir melhor. Foi então que o Clayton me perguntou se não era hora de tirar o bebê do peito definitivamente. Até porque ele continuava mamando daquele jeito no peito e o Clayton achava que por isso as cólicas não tinham acabado.

Gente, tirar o bebê do peito? Entrei em parafuso!! OK, eu sei que reclamei das mamadas dele no peito. Ele mamava muito mal, eu sofria e ele também. OK, ele estava pegando a mamadeira. Mas, tirar o bebê do peito? Me senti muito mal! É um sentimento de perda, de aperto no coração. Como se um vínculo entre nós (eu e o bebê) estivesse se quebrando. Como se eu fosse perder importância na vida dele. Eu sei que é estúpido pensar assim, mas foi o que passou pela minha cabeça e pelo meu coração.

Tirar o bebê do peito talvez seja o primeiro passo para a independência do bebê. É também um passo importante para a liberdade da mãe, que depois da mamadeira já pode deixar a criança com alguém para fazer alguma programação social. Até para fazer entrevistas de emprego, enfim, fazer qualquer coisa que se tivesse que levar o bebê a mãe não faria. Mesmo assim, tirar o bebê do peito foi muito difícil para mim. Eu falei que iria tirar, mas admito que em algumas noites em que ele estava com dificuldade para dormir ou estava muito agitado, eu corria para o quarto dele com a mamadeira e dava o peito escondido. Só para curtir um pouco mais essa ligação mágica que acontece no momento da amamentação.

Uma noite, em que o Leozinho estava choroso, com sono e não queria mamar na mamadeira e nem dormir, eu falei para o Clayton que tentaria dar o peito. Ele mamou daquele jeito e de madrugada acordou chorando com gases. Então, meu marido me falou: “olha só como ele está sofrendo. Ele e nós. Você acha mesmo que vale a pena manter ele no peito? Percebe como ele mama mais tranqüilo e feliz na mamadeira e depois não tem cólicas?”. Neste dia eu resolvi que tiraria Leozinho do peito definitivamente.

A amamentação fortalece a saúde do bebê e estabelece um vínculo entre ele e a mãe que não vai se perder depois do desmame. Eu sei exatamente como algumas mães sentem-se inseguras e vazias quando param de amamentar. Mas este sentimento é temporário. Olhando nosso filho mamando tranqüilo, feliz depois de mamar e dormindo bem, a gente acaba entendendo, às vezes aos poucos, que tirar do peito é a melhor coisa a fazer. E não vamos deixar de ser importantes na vida deles por causa disso.

Eu combinei com o Clayton que a mamada noturna é minha, mesmo agora sendo na mamadeira. Então, eu continuo olhando para ele, olhos nos olhos, enquanto mama. Continuo acariciando a mãozinha, pezinho, cabelo. Continuo o ajudando a dormir depois de mamar. Apenas não ofereço mais o peito. Hoje meu leite praticamente secou. Sem dor física e sem remédio. Só com um pouco de sofrimento bobo de mãe novata.

Realmente, não é fácil ser mãe e lidar com todos esses sentimentos. É coisa para mulher mesmo. Envolve o racional e o sentimental, o físico e o psicológico, a teoria e a prática. Envolve todo o amor do mundo e todas as dúvidas que ele traz. Mas a cada aprendizado que o Leozinho me proporciona, como este da amamentação, maior fica o meu amor por ele e mais madura e forte eu me sinto. Tenho certeza que vai ser assim com vocês também!

Abraços e até a próxima!

A difícil decisão de largar o emprego

Oi, gente!

Faz tempo que não escrevo, né? Pois é, várias novidades!!

Bom, Leozinho está ótimo, quase com oito meses e até já apontaram dois dentinhos!
Eu e o Clayton estamos cada vez mais animados com ele, que está uma graça, simpático, risonho, falante e super esperto.

Bom, como já escrevi no título, hoje estou aqui em Campinas, procurando um novo emprego mais perto da minha casa. Nem precisa ser em Campinas mesmo, mas em um raio de 50 km no máximo. São Paulo realmente não deu para encarar.

Quando voltei ao trabalho, vocês não imaginam como estava o ritmo de atividades no meu antigo departamento. Muuuuuuita coisa para fazer. A gente estava até tendo que escolher o que iria fazer e negociar o resto para depois, tantas eram as atividades. Minha chefe ficou feliz da vida com o meu retorno, já que a senior dela também está grávida e vai sair de licença em março. Ela também tem dois juniores e uma segunda senior, que precisavam de liderança e alguns trabalhos realmente tinham que ser tocados por um supervisor. Bom, voltei a todo o vapor!

O problema é que meu horário de acordar para ir trabalhar é (pasme!) 04h30 da manhã!! Isso porque eu apenas tomo um banho rápido, dou um trato na cara e pulo na roupa, sem comer nada! No máximo iogurtinho. Agora, considere também que vou dormir próximo da meia noite, já que as 11h dou mamadeira para o Leozinho e até que consiga ir para a cama... Além disso, ele ainda acorda de madrugada para mamar. Ou seja, dorme tarde, acorda no meio da noite e quando volta a dormir: tiririririiiiiiii - toca o maldito despertador para ir trabalhar.

Depois da jornada de trabalho, que fica especialmente longa e cansativa depois do almoço (e olha que eu não como as feijoadas de quarta-feira), pego o fretado às 18h20 e chego em Campinas entre 20h e 20h30. Depende da chuva, do trânsito e do ânimo dos motoristas de SP.

Muito bem, eu parecia um zumbi acordando e saia para trabalhar com o meu pequenino ainda dormindo tranquilo no berço. Ao voltar, muitas vezes ele já estava dormindo também, porque o Leozinho é daqueles bebês que não curtem muito dormir de dia, especialmente com esse calor horroroso. Então à noite ele fica muito cansado e irritado e acaba dormindo cedo, entre 20h e 21h.

Se a situação já era difícil, sem o apoio do Clayton (super pai e marido) ficaria impossível! Clayton foi pai e mãe durante todo o período em que fiquei em SP, fazia de tudo: levava e buscava na escolinha, escrevia e lia a agenda para providenciar o que faltava, trocava fraldas, dava banho e tudo o mais. Sozinho.

Bem, não preciso de mais justificativas para racionalizar minha tomada de decisão. Eu simplesmente estava muuuuito cansada e não conseguia ver meu filho acordado durante a semana. Não dava para levar a situação muito adiante.

Hoje estou há menos de um mês desempregada, mas já me sentindo um pouco mal. Estou ansiosa para conseguir um novo emprego, aqui na região de Campinas, mas tenho certeza que foi a melhor decisão. Como eu já havia pago o mês de janeiro, Leozinho ainda tem ficado na escolinha em período integral. Enquanto isso, vou tentando estruturar minha vida para poder ficar com ele meio período e ainda fazer atividade física e procurar emprego. Acho que vai dar tudo certo!

Torçam por mim e pelo meu pequeno!

bjs